Hérnia umbilical

Hérnia umbilical
É a protrusão através de uma abertura anormal na região umbilical, é frequente no recém-nascido e que sempre fecha espontaneamente. O umbigo no entanto, permanece como um ponto fraco através da qual pode se originar hérnia na vida adulta.
Segundo (KLIEGIMAN 1991) Pp 159, “A hérnia umbilical origina-se do fechamento incompleto da fascia do anel umbilical. O aumento ou intestino herniado é coberto por pele. É mais comum em prematuros e negros; é encontrado em 40% das crianças negras menores de 1 ano…”

Causas
– Problemas extra-intestinais como trissomias genéticas.
– Sangramento pelo cordão que deve surgir distúrbios de coagulação, granuloma do coito umbilical.

Quadro clínico
– Aumento do volume na região umbilical
– Sensação dolorosa por vezes
– Dor abdominal
– Desconforto e pode houver paragem na eliminação de fezes.

Como é feito o diagnostico.
– Uma boa historia clínica, onde a Enfermeira tomará todos métodos possíveis de modo a mostrar confiança à mãe acompanhante.
– Exame físico.
– Meios auxiliares (Eco grafia)
Como é feito o tratamento clínico
Na maioria das hérnias umbilicais desaparecem sozinhas sem nenhuma intervenção medicamentosa.
Depois dos 5 anos de idade, caso a hérnia esteja evoluída, pode ser necessária uma cirurgia.
“O fechamento cirúrgico é aconselhável quando o diâmetro mede mais de 1,5cm aos 2 anos de idade ou quando ocorre encarceramento ou sintomas como a dor abdominal. O procedimento de reduzir a hérnia é prender algum dispositivo (Como uma moeda) sobre o anel umbilical acelera o fechamento” (KLIEGMAN 1990 Pp 365).

Conduta de Enfermagem
– Laquear o cordão umbilical correctamente, obedecendo o diâmetro necessário da sua laqueação.
– Recomendar a mãe para lavar a região umbilical com água corrente e sabão, depois secar a região adequadamente.
– Evitar mexer o umbigo.
– Caso haja paragem na eliminação de fezes, na primeira fase pode recomendar-se o uso de laxantes, no caso da papaia e outros alimentos.
– Alimentação leve
– Em casos de cirurgia; assegurar-se que a criança esteja devidamente preparada para a cirurgia.
– Controlar hemorragia, fazer o penso com todos os princípios assépticos
– Avaliar os sinais vitais pelo menos de 20 em 20 minutos.
– Administrar a terapia prescrita
– Detectar sinais de perigo
– Avaliar o estado geral da criança.
Conclusão
Depois de lido e apresentado o trabalho, o grupo conclui que as hérnias umbilicais são mais frequentes no recém-nascido e que sempre fecha espontaneamente. Este problema pode surgir pelo sangramento do cordão que pode provocar distúrbios de coagulação. Secundo o desenvolvimento do tema, certos autores sustentam que problemas extra-intestinais assumem um papel pertinente nas causas das hérnias.
Foi bom ter feito o trabalho, afirmamos por nossa livre e espontânea vontade que deu para entender a matéria que por nós foi apresentada apesar de escassas forem as obras de consultas, deu para orgulhar-se do colhido a nível da elaboração do trabalho. Esperamos que de igual modo seja a compreensão de cada elemento constituinte da turma em particular e a cada leitor no geral, que por motivos de aquisição de conhecimentos use esta brochura como um meio de informação à saúde da criança.   



Bibliografia
ROBERTO, Kliegman M., Principios de pediatria, 3ª ed, Guanabara Koogan, Brasil 1990.